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domingo, 29 de janeiro de 2012

Veja artistas que vivem tocando no Brasil

A primeira vez que Fatboy Slim tocou no Brasil, no extinto Free Jazz, no Rio de Janeiro e em São Paulo, foi em 2001. A partir de 2004, quando levou 150 mil pessoas à praia do Flamengo, Zona Sul do Rio, no show mais marcante de sua carreira fora da Inglaterra, segundo o próprio DJ, se tornou habitué dos palcos brasileiros.

Contabilizando mais de 10 visitas ao país, o veterano da música eletrônica mundial encerra, neste sábado (28), em Belo Horizonte, mais uma turnê por aqui. Diz ser reconhecido nas ruas mais do que em sua terra natal. A presença dele é tão frequente que Fatboy já chegou a se apresentar dentro da casa do Big Brother Brasil, em 2007 - uma das poucas atrações internacionais a já entreter os confinados do reality show da TV Globo.

Por isso, o músico confessa que já toma certos cuidados para não desgastar a imagem e ficar com fama de "arroz de festa" no Brasil.

(Veja no quadro ao lado outros artistas que são frequentadores assíduos dos palcos nacionais.)
Uma das recentes medidas tomadas por ele foi não se apresentar no carnaval em 2012. Apesar do sucesso em anos anteriores, tanto em cima do trio elétrico em Salvador (“Nunca vi uma festa como aquela”, conta) como em festas fechadas no Rio e em Balneário Camboriú, por exemplo, Norman Cook – seu nome de batismo – explica os motivos para, desta vez, ter começado e encerrado sua já tradicional turnê brasileira em janeiro, antes do carnaval.

“Tenho vindo todo ano, toquei três vezes no carnaval de Salvador, então optamos por variar, fazer coisas que não fizemos antes. A ideia desta vez é tocar em locais fechados, onde podemos usar mais efeitos visuais. São formas de eu vir todo ano sem ficar chato”.
O Brasil, ao lado do Japão, é um dos dois países pelo qual Fatboy mais gosta de viajar em turnê. Apaixonado pelo país – diz viver um “caso de amor” – já até presenteou o público com a música “Put your hands up for Brazil (I love this country)”.

O DJ reconhece que, profissionalmente, nós somos um de seus melhores mercados. Não pela venda de CDs, mas por ser um lugar em que pode retornar anualmente. “Na maioria dos países, eu toco a cada três anos. No Brasil eu volto anualmente, sem esvaziar os shows”, afirma.
A turnê deste ano começou no último dia 19, no Rio, e seguiu por Brasília (20), Florianópolis (21), São Paulo (24) e Campo Grande (27). Acaba neste sábado (28), em Belo Horizonte, no Minas Tênis Náutico Clube.

A ideia de tocar em locais fechados, aproveitando o máximo da tecnologia e das luzes, é uma preparação para o show marcado para junho, para comemorar os 10 anos do primeiro DVD “Big beach boutique” (“BBB”), gravado em Brighton, na Inglaterra. O segundo “BBB”, produzido em 2002, é um marco em sua trajetória. “Os brasileiros viram, gostaram, e falaram ‘Tragam ele para tocar aqui’”, conta o DJ.
A edição de junho será a quinta do "BBB", com nova gravação de DVD. "Teremos quatro telões de LED, que são tão brilhantes que podemos usar não apenas para exibir imagens do show, mas também para criar um efeito de luzes. Mas o melhor é que elas podem ser sincronizadas com o que eu toco. E teremos pessoas cantando nas telas", diz, entusiasmado.
A motivação de garoto, apesar da experiência dos seus 48 anos, tem uma fórmula: o contato com o público jovem.

"Viajo pelo mundo e toco para jovens. Quando eles dançam, a energia vem para mim. É como o segredo da eterna juventude. Enquanto eu respirar em meio a jovens, minha cabeça permanece jovem. Quando eu parar de tocar, aí eu vou perceber a idade que tenho", argumenta, sempre com um sorriso no rosto.

"Eu, Carl Cox, Paul Oakenfold... estamos ficando velhos", diz, citando colegas renomados. "Mas o bom é que DJs nunca tiveram que ser bonitões ou sex simbols. Então, não importa se a gente ficar careca, grisalhos ou velhos", finaliza.

Fonte: Globo.com

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