O Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, vai ser palco do encontro da banda Eddie com José Paes de Lira, o Lirinha, no sábado (7), a partir das 22h. Esse é o primeiro show da Eddie em Pernambuco com o novo álbum, "Veraneio", e também o lançamento do disco “Lira”, trabalho de estreia de Lirinha como artista solo. “Lira” tem sido bem recebido pela crítica nacional é um trabalho que Lirinha define como a música de seus sonhos. “É um disco que eu desejo fazer há muito tempo, é o mais musical da minha vida. Essa é a minha primeira mensagem pessoal mesmo”, acredita o músico, que comandava o grupo Cordel do Fogo Encantado. O álbum foi produzido por Pupillo, baterista da banda Nação Zumbi, e conta com participação especial de Otto, Ângela Ro Ro, Fernando Catatau, Maestro Forró e Lula Cortês.
Com uma mistura de punk rock, surf music, frevo, samba e reggae, “Veraneio” levou mais de um ano para ficar pronto. “A gente tem uma identidade e uma vitalidade bem próprias. A nossa melodia e a nossa poesia é cheia de referências da cultura pernambucana, que a gente transforma em uma música universal”, acredita Fábio Trummer, vocalista da banda.
Para o show de sábado, o repertório é todo especial. “A gente vai tocar todas as músicas do álbum novo, mas também ensaiamos músicas de outros álbuns, algumas que nós nunca mais tocamos. Vamos tocar Luiz Gonzaga e umas músicas do Luiz Bandeira [compositor pernambucano] também”, adianta o vocalista.
A apresentação tem um sabor especial para os músicos da Eddie e também para Lirinha. “É a minha casa, onde me sinto em casa. São Paulo é onde eu moro, mas venho muito ao Recife. Por isso, essa é talvez um dos shows mais simbólicos para mim”, conta Lirinha.
“Nós investimos mesmo nesse show. Tivemos uma preocupação muito grande com a qualidade do equipamento de som, para o pessoal da nossa casa poder aproveitar com qualidade mesmo”, avisa Trummer.
A Eddie já passou por 18 cidades, antes de enfim aportar em Olinda com o novo disco. A demora para vir à terra natal é justificada. “A gente queria amadurecer o som, a exigência nossa aqui é maior”, explica Trummer. Lirinha teve a mesma preocupação. “Eu comecei em Arcoverde, mas Recife e Olinda significam a expansão do meu trabalho como músico. Era muito importante só vir para cá quando a banda já estivesse mais entrosada”, diz.
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